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06 setembro 2011

toda a verdade

Lutei tanto por ti, e pela nossa amizade, fiz tudo o que podia para a manter! Chorei como se não houvesse amanhã, e por cada lágrima que caia, eu gritava pois não te queria perder, não queria largar-te nem deixar a nossa amizade ir em vão, mas no final ela foi!
Nunca quis discutir contigo nem desiludir-te.. mas sabes? Não fui a única que causou desilusões, tu também erras-te tanto como eu, mas simplesmente não querias saber, eu não interessava para nada, era só mais uma não era? Todas as outras eram mais importantes que eu, estavam todas em primeiro lugar, excepto eu, que vinha lá bem no fim, quando elas não estavam lá, recorrias a mim, porque todas as outras não queriam saber se estavas bem ou mal, e mesmo assim eu estava lá sabendo que só querias a minha ajuda porque estavas mal e depois que te ias “livrar” de mim, porque eu sou um fardo para ti, sempre fui!
bem, pelos vistos, agora conseguis-te o que querias, estás livre, espero que estejas feliz! Mas agora já não me vais usar mais, eu fui-me, acabou-se, não existe mais um nós, porque simplesmente, destruímos tudo!
vou ter saudades do que éramos, das promessas, dos abraços e beijinhos, da cumplicidade  que havia, tu eras tão especial, eras quem me fazia seguir, e agora perdi o rumo.. mais uma vez, perdi o que realmente fazia sentido!
Percebi o que tinha realmente de fazer... fiz as malas e parti.


01 agosto 2011

ponto de partida

Quem mais amamos é quem nos faz sofrer, é quem nos deixa sozinhos quando mais precisamos.
Iniciamos a relação com grandes espectativas, entramos nela cheias de confiança e sem quaisquer dúvidas de que vai resular e no final acaba sempre em desilusão, pois fomos iludidas por olhos bonitos ou simplesmente por um bom cabelo.
Podemos tentar indefinidas vezes, mas chega a um ponto que a dor é impossivel de suportar, chega a um ponto que já não existem lágrimas.. Era às lágrimas que iamos buscar a força.. As lágrimas acabam, as forças desaparecem, nós caimos.
Procuramos um refúgio, mas ele partiu, pois desistiu de nos ver a sofrer vezes e vezes sem conta.
Ficamos sozinhas, a lamentar-nos, até a fase de desilusão passar.
De repente, erguemos a cabeça e seguimos em frente, voltamos a encontrar alguém, iludimo-nos e volta tudo ao inicio.
Há momentos, em que queremos mudar isto mas nem com mil e uma maneiras conseguimos.
Voltamos ao ponto de partida e cortamos a meta em último.

05 julho 2011

por vezes?

Não me preocupo com o que está para vir, não me preocupo com o amanhã, não me preocupo com certas e determinadas pessoas.
Por vezes, não escuto o que têm para me dizer, por vezes não ajudo o suficiente, por vezes não me esforço nem me preocupo com o que está a acontecer à minha volta, por vezes deixo-me levar com pequenas ilusões e caio num longo buraco, por vezes não penso nas consequências e deixo que elas me arruinem, por vezes grito e digo tudo o que tenho a dizer, sem piedade, por vezes ouço a alma, pois o coração não tem resposta, por vezes escrevo o que não devo e risco aquilo que não me agrada, por vezes deixo-me levar por meras palavras insignificantes, por vezes não acredito em mim própria, por vezes não sorriu no momento certo, por vezes cometo erros e crio espectativas de pessoas que nunca me iram surpreender, por vezes sinto-me sozinha e penso que ninguém gosta de mim, por vezes acordo e desato a chorar porque não tenho aquilo que quero, por vezes penso que não sou feliz e começo a entrar numa depressão, por vezes sinto-me transtornada e desiludida porque acredito em tudo o que me dizem, por vezes sou realmente eu e ninguém o vê, por vezes leio páginas que estão em branco, por vezes acredito que o mal é real, por vezes olho para o céu e sou a única que não vê estrelas, por vezes fecho os olhos e por momentos consigo ver o mundo de uma maneira diferente.
Tudo pode acontecer, tudo muda, tudo tem o seu interesse e o seu significado, todos caem em ilusões, todos fecham os olhos, todos sentem dor, todos sentem raiva, todos sentem desilusão, todos sentem saudade, todos sentem amargura, todos sentem sofrimento, todos por momentos são felizes.
Pensamos que não existem momentos bons, deixamo-nos cair na tristeza, na solidão eterna, e escavamos um buraco que ao longo do tempo vai ficando cada vez maior, deixamos de ver o mundo e vemos a escuridão, sentimos a perda, a dor, a desilusão a subir-nos até não podermos mais e acabamos por morrer, sozinhos e sem ninguém que nos diga, "adeus".

27 junho 2011

estar só é uma escolha!


estar sozinho não faz de nós piores que os outros, a solidão não muda o que somos, muda apenas o que queremos ser, e tira-nos coisas que gostariamos de tirar partido.
deixa-nos num canto e envolve-nos como fita-cola, pois não nos deixa partir.
a solidão é uma das poucas coisas que nos destrói, tanto por dentro como por fora, retira-nos as forças e rouba-nos a alma, sem piedade.
estar sozinho não é uma doença, é uma escolha!

17 junho 2011

o inicio de uma história de amor

quem pensas que és para entrares na minha vida e a mudares completamente?
quem pensas que és para me deixares completamente nas nuvens?
quem pensas que és para me fazeres sonhar contigo junto de mim?
contigo, sem tu saberes, aprendi a amar, aprendi a sorrir, aprendi a ser eu.
agora procuro-te, seja qual for o lugar.
estás presente em cada momento, em cada caminho que eu atravesse.
recordo cada momento como se fosse o primeiro de muitos.
agora? agora estou no céu, pois tu levaste-me até lá, e não me deixaste partir.
nunca te esqueças que se alguém te ama, essa sou eu, pois eu amo-te mais que tudo neste mundo, és a minha realidade.
podes partir, podes desaparecer, mas para mim vais existir sempre, vais ser sempre um tudo.
um amo-te não chega!

16 junho 2011

life or not ?


por vezes a inspiração encontra-se em pequenas coisas.
pequenas coisas são aquelas em que, com pequenos actos, nos sentimos bem com nós próprios.

13 junho 2011

wrong way

Alguma coisa de errado se passa.
Há algo que não está como tem de estar, e porque será? o caminho escolhido foi o errado (...)
Num dia, completamente normal, fui passear, e encontrei um labirinto.. por momentos pensei se devia entrar nele e arriscar, ou deixar que o tempo o traga até mim.
eu escolhi ARRISCAR.
Entrei cheia de confiança, e comecei a caminhar.. chegou a uma altura de escolher o caminho da saída, e ai fechei os olhos e pensei com todas as forças que tinha e segui o caminho que a minha alma dizia que era o tal.. mas nesse momento esqueci-me da coisa mais importante, não devemos seguir nada para além do nosso coração e eu não fiz, deixei-me levar pelas forças da minha alma e fiz a escolha errada.
Entrei no tal caminho, comecei a correr pensando que no fim dele iria estar a saída e quando cheguei ao final, era apenas mais um beco.
Desiludida e transtornada, corri para longe daquele beco e perdi-me.
O que fazer quando o caminho é o errado? Voltar a repetir e pensar com o coração, ou simplesmente, desistir? Há coisas sem resposta, mas desta vez, ouvi o meu coração e a resposta é:
never give up!